28 de dezembro de 2008
SAUDADE DE TI
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Recebemos com a vida, risos, dores
Alegrias, tristezas sem saber
Das amarguras e dos dissabores
Que um dia haveremos de sofrer.
Páginas brancas, limpas, incolores
Onde o destino passa a escrever
Em preto e branco ou em muitas cores.
Os caminhos que iremos percorrer.
Hoje é Natal, tristezas me atormentam
E ainda acenam com a felicidade
Brinquedo de mau gosto muito antigo
Então sinos e hinos me acalentam
Trazendo-me de ti uma saudade
Para passar este Natal comigo
SAUDADE DE MIM
Quando se apaga a tarde um vespertino
Som de acalanto o mundo inteiro alcança
Anunciando no cantar de um hino
O nascimento de um Deus criança.
E toca a noite inteira e toca o sino
Fazendo renascer tua lembrança
N’alma e a certeza de que o Deus Menino
De presente trará nova esperança,
Nova esperança de te ver voltar
Ao meu encontro para amenizar
Esta dor que parece não ter fim.
E então escuto no gemer do vento
O som da tua voz feito um lamento
A noite inteira a perguntar por mim