6 de novembro de 2008
Eu quero a rosa a dália o cravo branco
Quero o amanhã o hoje o nunca mais
Quero estas flores que nunca plantei
E este tempo que jamais colhi
Para viver
Quero o sonho o amor o pensamento
A meia-noite, o meio-dia, o tudo
Os sentimentos que jamais senti
Para sofrer
Quero uma rosa presa à minha mão
Na hora extrema em que o tempo for
Em chama em cima em torno ao meu redor
A cor, o sentimento, o tudo ou nada
Para morrer
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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