20 de novembro de 2008
Morreste em corpo,
Frederico Garcia Lorca,
Mas teu sangue derramado
Vai tingir de rubro
As rosas da esperança.
Na praça ensangüentada,
Frederico, onde tombaste,
Ferido pelas armas
Que não sondaram tua alma,
As rosas brancas nascerão vermelhas.
Não sei, Frederico,
Se eram cinco horas da tarde,
Quando tombaste ferido,
Ensangüentado,
Calando a tua voz por toda a Espanha,
Para se ouvir as vozes de todos os poetas.
E eles cantaram tua morte, Garcia Lorca,
Eles jogaram lágrimas sobre o teu corpo,
Frederico Garcia Lorca,
Para nascerem flores.
Morreste em corpo,
Frederico Garcia Lorca,
Mas o teu canto de amor e de esperança,
Teu canto vivo e distante
Viverá no coração do povo de Espanha.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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