11 de novembro de 2008
Quando olho no espelho
encontro cicatrizes que a vida fez.
Algumas são profundas na alma.
Outras deixaram marcas quase impercebíveis.
Quando fecho os olhos diante do espelho
percebo lágrimas de alegria percorrerem
vales e canais, que conduzem a momentos
de intensa felicidade.
Quando afasto-me do espelho
tenho a certeza que continuo
sendo o mesmo de sempre:
um ser humano capaz de se encontrar
em suas mais profundas contradições e possibilidades.
( 28.10.2008 – Caxias/MA)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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