Djanira Silva 27 de novembro de 2008

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Preciso libertar a alma presa
Das cadeias cruéis do pensamento
Apagar da saudade a chama acesa
Chama que mata num suplício lento.

Enterrar toda dor toda a incerteza
Nos abismos sem fim do esquecimento
Libertá-la pra sempre da tristeza
Dos pesados grilhões do sofrimento.

E neste faz de contas de esquecer
Caminho sem futuro, lado a lado
De uma alma fria triste e indiferente,
Que me engana brincando de viver
Exumando os fantasmas do passado
Enterrando as tristezas do presente

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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