Marina, patricinha rica dos jardins paulistanos, cursou as melhores escolas e faculdades. Na infância, menina que desprezava qualquer leitura. Assim, cresceu sem o conhecimento dos livros. Na fase adulta, por dinheiro, optou por ser médica de crianças, apesar de detestar os pequenos “aborrecentes”. Tratava todos mal.
Pequena Marina patricinha, uma típica pessoa que deixa a vocação pelo dinheiro.
João Pedro, apelidado de menor nas favelas paulistanas, cursou os piores colégios. Na infância, aprendeu um oficio recebido do pai: a arte “do grafite”. Não aprendeu muito sobre os livros, no entanto, a vida lhe ensinou o que faltou nas leituras. Na fase adulta, embelezava os muros da vizinhança com lindas paisagens. E o mais bonito: transmitia as crianças àquilo que sabia de melhor: pintar.
Grande João Pedro, pobre, mas com muito amor naquilo que faz.