Lug Costa 7 de outubro de 2008

A dor da mãe tornou-se a dor da filha.
O desespero da mãe diante da morte
tornou-se o desespero da filha diante da vida.
Uma deveria partir e a outra ainda permanecer.
As lágrimas da mãe travou a garganta da filha.
Ficara órfã,
incapacitada de pronunciar daquele dia em diante
a palavra “mãe”.
Ficara permitida apenas a palavra:
dor-separação-ausência-saudade.

(28.03.2007 -Jaboatão PE)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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