Therezinha Paiva 30 de agosto de 2008

13 de agosto de 2008

Escrever, palavra mágica.
Escrever significa exteriorizar o pensar, o sentir, o querer, o sonhar, o idealizar…
Há muito escrevo, mas apenas textos jurídicos; hoje procurarei falar, ser eu mesma em assunto tão importante: a convivência pacífica entre os povos, entre as pessoas, vivam onde viverem, acreditem no que acreditarem.
Voltando os olhos para o passado vemos o homem em constante luta; guerras e mais guerras, atrocidades mis em nome de quê?
Religiosos matando, torturando em nome de Deus; pessoas se auto-destruindo em nome de Deus; o homem destruindo outro homem.
Como pensar num Deus perverso, num Senhor que deseja, que aceita sofrimento, destruição, desordem, desrespeito, desamor?
Ânsia de poder, mal humano. É o desejar subjugar, impor sua forma de pensar sem limitações, sem qualquer escrúpulo, sem medir seus atos. Vale toda e qualquer ação que lhe traga a vantagem, a posição almejada. Obter o buscado se torna prioridade, se torna imprescindível para seu viver. Não há limites; todo e qualquer obstáculo é afastado sem qualquer constrangimento, sem qualquer repensar. É o querer pelo querer, sem que sejam medidas as conseqüências e os malefícios que poderão ocorrer a outras pessoas, ao país, à natureza, ao mundo em que habitamos. Coisa alguma os detém.
Será que chegaremos ao dia em que estaremos unidos num pensar coletivo que seja justo para todos?
Igualdade na desigualdade é impossível; somos desiguais. Mas dentro de cada realidade, que as oportunidades existam, sejam oferecidas e cada um, dentro de suas limitações, possa trilhar seu caminhar, possa construir sua trajetória com alegria, com dedicação, com a satisfação de ter alcançado o buscado, chegue onde chegar. Mais gratificante que o chegar é o caminhar para alcançarmos o que buscamos. Tão logo conquistado, partimos em busca de novos horizontes, de novas oportunidades. Uma nova caminhada tão bela e promissora, tão gratificante e valorosa, quanto a anterior . Assim se faz a história do homem na Terra.
Estender as mãos, estar lado a lado sempre que possível for, conduzir, orientar, preparar o caminho das novas gerações. Eis aí um belo caminhar.
Temos que viver o momento presente, tirando do passado a lição que ele nos aponta e planejar o futuro que não sabemos se chegará. Viver o hoje de forma correta segundo os nossos valores; empenharmo-nos em nosso crescimento, sem criar dificuldades para o crescimento do outro e tirarmos de tudo uma lição de vida e isso tanto do que entendemos ser certo como aquilo que nos parece ser errado. Há que se refletir e repensar; o certo de hoje pode ser o errado de amanhã.
No entanto há valores naturais, imutáveis que devem ser respeitados e passados de geração em geração.
Precisamos pensar: O que é a vida?
Para quê e por quê vivemos?
Vale o desassossego, o medo, o não acreditar que a vida possa ser agradável apesar dos inevitáveis tropeços?
Acredito que o homem pode colocar amor em seu coração e conduzir seus passos num trilhar de paz, amizade, solidariedade, companheirismo, fraternidade. É preciso acreditar, ter fé num poder maior, não importa o nome que a Ele se dê. AMAR, amar incondicionalmente, o grande segredo de bem viver.
Família, escola, nação, país, governantes têm uma grande responsabilidade na construçào de uma sociedade equilibrada.
Pais devem ter em mente o quão importantes são na formação de seus filhos; pai e mãe são igualmente importantes.
Se nos dermos as mãos sem demagogia, sem falso pudor, sem egoísmo, sem preconceitos, chegaremos lá.
Aqui deixo estendidas as minhas mãos.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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