30 de agosto de 2008
Comentário/ editorial no Jornal da Manhã (Rádio Rural AM)
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Daqui a 39 dias todos os eleitores e eleitoras do Brasil serão convocados(as) a comparecer diante da urna eletrônica e colocar um voto para prefeito (a) e um voto para vereador (a). Por causa da decadência de muitos políticos no exercício do mandato no passado e no presente, hoje se busca o voto honesto, consciente e revolucionário. Isto é, hoje se provoca a responsabilidade dos e das eleitoras na hora de depositar seus votos na urna.
Já está em prática o comitê anti corrupção, valendo a lei 9.840 e hoje, a maioria dos juízes está contribuindo para a moralização da democracia brasileira. Eles mesmos estão chegando aos meios de comunicação falando direto aos e às eleitoras sobre a responsabilidade do voto livre e consciente. Esta é a nova revolução que se busca.
Está na hora de se mudar o significado da frase – “a população tem os políticos que ela merece”. Ora, a sociedade brasileira não merece políticos corruptos e oportunistas, que na hora da campanha se apresentam com tapinhas nas costas dos eleitores, com discursos promesseiros e até comprando votos.
Estas próximas eleições devem ser um momento de mudança na consciência de cada eleitor e eleitora. É hora da cada um e cada uma chegar em frente da urna eletrônica tranqüilo(a) e consciente de que “voto não tem preço, mas tem conseqüências”, que podem ser positivas ou negativas para toda a população, inclusive as crianças e adolescentes que ainda não votam.
Por conta disso que está contecendo da parte de juízes e comitês tem-se a sensação de que nestas eleições haverá certa depuração entre os e as eleitas, o que não quer dizer que depois de eleitos(as) não voltem à política oportunista e de locupletação pessoal e familiar. mas aí, a sociedade pode dar novo passo e pressionar através de ação popular, ou junto ao Ministério Público, com ação vicil pública. Quem sabe assim se inicie a moralização do exercício de mandatos. Quem sabe??