Comentário/ editorial  no Jornal da Manhã (Rádio Rural AM)
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Neste período, a sociedade brasileira está como moça bonita cortejada por tantos distintos cavalheiros, cada um se apresentando como o mais digno de receber a atenção dela. Chegou mais um momento quando milhares de candidatos (as) visitam casas, fazem viagens às comunidades mais distantes, sorriem e dão tapinhas nas costas dos eleitores. Uns entram pela primeira vez em campanha política pensando em moralizar a situação, já que o conceito de político hoje anda muito desgastado. Outros querem ser eleitos por que, afinal de contas o salário e os benefícios compensam. Não é qualquer emprego que permite ganha bem trabalhando pouco.

Mas há um detalhe importante nesta campanha atual. Está ficando mais complicado para candidatos oportunistas e os que se acostumaram a ganhar eleição com a compra de votos. As regras do jogo mudaram um pouco. Não se pode mais sujar as ruas com cartazes e pinturas em postes e muros públicos, não se pode mais promover festas dançantes, doar motores de luz. Agora os candidatos precisam mostrar mais competência política para sensibilizar os eleitores. Estes também não estão mais tão interessados em se aproximar de candidatos, por que não podem mais pedir favores. Os cabos eleitorais já têm dificuldade de negociar votos para seus candidatos.

Ainda muitos arriscam comprar votos, mas está ficando perigoso, pois a lei anti corrupção está em pleno vigor e agora, os comitês anti corrupção têm mais apoio dos juízes e polícia federal. De forma que, pode se imaginar que nesta próxima eleição serão eleitos vereadores e prefeitos que saibam transmitir mais competência, honestidade e inspirem confiança nos eleitores.