19 de julho de 2008
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Um dia alguém me disse:
“você tem alma de poeta”
Fiquei pensando durante dias
Não sei o que é isso
Deve ser essa alma inquieta
Desmedida
Essa alma saltitante
Alma que faz o claro ficar escuro
O escuro ficar claro
Alma que chora por tudo
Sorrir do nada
Alma que rodopia. Dança
Não me deixa quieta
Não descansa
Essa alma criança
De tão criança é levada
De tão madura é enrugada
Alma que durante o dia consegue ver a lua
Vendo a lua pensa que é o pôr-do-sol
Alma que não me deixa viver um momento por vez
Está sempre em busca de algo
Quer mais
Faz todos os malabarismos
Para sentir a vida
Com alma de poeta
*
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23.03.08
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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