12 de julho de 2008
Quantas vezes retorno ao mesmo lugar
tentando encontrar retalhos de vida,
recordações diluídas pelo tempo,
ecos de vozes emudecidas.
Encontro rostos contorcidos,
desejos camuflados,
rumores e frases inacabadas,
marcas indecifráveis.
Permanece nas coisas aquilo que os olhos e o coração
são capazes de aprisionar na eternidade de cada sentimento.
( 03.05.2008 – Carpina/PE)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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