21 de junho de 2008
O poema pede uma flor
mas agora não há flores
e o tempo é um cardo
cheio de espinhos.
O poema medra a medo
achacado pelo tempo.
O sol resseca o poema,
os homens o apostemam.
O tempo não quer o poema,
que germina à revelia.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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