Comentário/ editorial no Jornal da Manhã (Rádio Rural AM)
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Se tudo for feito de acordo com o anunciado na noticia, Santarém de fato, mudará de fisionomia. Se a informação está correta, 60 por cento da população Santarena terá tratamento de água e esgoto. Isto significa que cerca de 125 mil pessoas que moram na cidade terão essa melhoria.
Se tudo for feito com os 77 milhões de reais previstos pelo PAC, no orçamento municipal, não só as 3.240 famílias dos bairros periféricos terão melhoria no padrão de vida, mas toda a população terá benefícios vários. São previstas, 16 praças, uma passarela, ligando o bairro do Mapiri ao bairro do Maracanã, além de iluminação pública, pavimentação de ruas, entre outras melhorias.
Só no bairro do Mapiri 360 famílias terão benefícios diretos do PAC. Uma notícia realmente alvissareira, será o desenvolvimento humano se aproximando da população mais pobre.
A oferta é tão boa, tão boa que desperta uma certa pulga atrás da orelha. Mas será que tudo isso vai acontecer? Quando? Não é querer desmerecer a prefeita e seus secretários. Mas é que a promessa é muito grande, são 77 milhões de reais chegando assim de uma vez. As obras são muito importantes e para atender bairros mais pobres. Para que tudo que foi anunciado aconteça de verdade em 2 a 3 anos serão necessários engenheiros competentes, trabalhadores responsáveis, administração séria dos recursos.
A ordem de serviço já foi assinada, não se sabe se houve licitação, mas deve ter havido, já que obras públicas e com recursos públicos supõe licitação e escolha da mais viável. Assim que mostrarem as maquetes de cada obra e as máquinas estiverem trabalhando, gerando mais emprego, aí sim, se poderá dizer que o governo olhou para Santarém e sua população com carinho. Mas tudo isso vai mesmo acontecer? Nas próximas semanas as dúvidas dos céticos serão esclarecidas. É aguardar.