O AMOR é a plenitude da LEI DIVINA.
Se o AMOR é o mais nobre e elevado dos sentimentos e ser amado constitui a mais gratificante das experiências que a pessoa humana pode usufruir, o ódio é a mais funesta e desgraçada das realidades.

Aquelas pessoas que consciente ou inconscientemente, voluntária ou involuntariamente, justa ou injustamente alimentam o ódio dentro de si, comprometem o seu equilíbrio vital e serão sempre doentes físicos, psíquicos e espirituais.
E se esse execrável e abominável mal atinge dimensões coletivas, ocasiona guerras, prejuízos sociais e até mortes injustas e irracionais.
É cientificamente comprovada a possibilidade de sérios e até fatais distúrbios cardiovasculares naqueles que mantêm acesa a chama diabólica do ódio.
E ainda, como castigo, jamais desfrutarão da PAZ, privilégio que somente os justos são capazes de experimentar.

O ódio deve ser extirpado totalmente dos corações e do mundo. Eliminá-lo para sempre é heroísmo, nobreza e dever.
Que o pulsar das nossas veias seja ritmado a exemplo de um regato de águas cristalinas que corre tranqüilamente em direção ao mar ou de um puro e inocente viver de uma criancinha indefesa.

O ódio é quase sempre fruto da maledicência, orgulho, inveja, despeito, julgamento apressado. Aliás, este é um dos mais perniciosos defeitos humanos e às vezes de trágicas conseqüências.
Afirma-se que a resposta ao mal recebido, que poderá até ser imaginário, é o ódio. Essa concepção supostamente compatível com uma presumida garantia à integridade pessoal, é infundada.
A pessoa íntegra reconhece os erros dos outros e os seus também e procura julgar tudo com eqüidade.

Reflitamos sobre a grandeza dessas palavras do Mestre:
“Amai vossos inimigos e orai pelos que nos maltratam e perseguem. Deste modo, sereis os filhos do vosso Pai do Céu, pois ELE faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons e faz chover sobre os justos e sobre os injustos”.
AMOR E ÓDIO são duas forças antagônicas.
Enfim, o grande e único antídoto para o ódio é o sincero e autêntico PERDÃO.
Aqueles que odeiam alguém procurem experimentar este tão eficaz remédio e gozarão, com certeza, da felicidade incomparável de TER PERDOADO.
Jesus deu um contínuo exemplo de perdão, através da parábola do FILHO PRÓDIGO, da condescendência com a mulher adúltera, com a fraqueza de Pedro, e sobretudo, com a prova máxima, perdoando toda a humanidade do Alto da Cruz.
O Mestre ainda quis salientar a dimensão infinita do PERDOAR, quando respondeu a Pedro que ele devia perdoar ao irmão, não somente até sete vezes, conforme perguntara, mas até setenta vezes sete, expressão que na época, equivalia a infinitamente.
O PERDÃO faz bem e torna a pessoa leve, tranqüila, feliz, integralmente feliz, simplesmente feliz.
Não custa experimentar!…
“Odiar não é programa de vida. O ódio jamais criou jardins; apenas cemitérios”.
“SÓ O AMOR CONSTRÓI”…”

* Autora de Retalhos do Cotidiano.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


busca
autores

Autores

biblioteca

Biblioteca

Entrelaços do Coração é uma revista online e sem fins lucrativos compartilhada por diversos autores. Neste espaço, você encontra várias vertentes da literatura: atualidades, crônicas, reportagens, contos, poesias, fotografias, entre outros. Não há linha específica a ser seguida, pois acreditamos que a unidade do SER é buscada na multiplicidade de ideias, sonhos, projetos. Cada autor assume inteira responsabilidade sobre o conteúdo, não representando necessariamente a linha editorial dos demais.
Poemas Silenciosos

Flickr do (Entre)laços
[slickr-flickr type=slideshow]