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Queria poder deixar
O coração cantar
A beleza do teu sorriso
Olhar nos teus olhos
E penetrar no brilho que irradiam
Me sinto mudo
Diante da tua presença
Tão meiga e feminina
O teu semblante
Como tela de cinema
Se projeta
Em cada pensamento
A única resposta
Para esta angustia inquietante
É o grito de amor
Balbuciado como cantiga de ninar
Que me atrevo a cantar
Nas palavras do poema que construiremos juntos
Em cada sorriso
E em cada olhar.
Aveiro,Fev.95
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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