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Deixa Deus em paz e não te queixes
dessa sangria, desse vinho fraco
dessa dor na alma, coração velhaco.

Faze o que quiseres mas, por Deus,
deixa Deus dormir e não reclames
com teu grito rouco
desses peixes poucos
desse credo mouco.

Deixa Deus em paz e não perturbes
com os teus talhos, tuas labaredas
estes assaltos que retalham dentro
isso são atalhos, isso são veredas
que toma o espírito, e aperta o passo.

Deixa Deus na dele e não te queixes
desses pães dormidos
desse amor ferido, desse zumbido
dessa sangria, desse vinho fraco.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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