Paula Barros 20 de maio de 2008

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A menina cresceu. A inocência foi ficando no meio do caminho. Nas brincadeiras com a boneca. Debaixo das folhas da goiabeira. No governo que prometeu e não cumpriu. Nas relações.
Com o tempo aprendeu que tudo é mutável, inclusive o ser humano.
Disseram que as verdades que aprendeu não são verdades. Que certo e errado depende do ponto de vista. Já ouviu que a ética é relativa.
Descobriu que é fácil mentir e acreditar em mentiras. Enganar e ser enganada. Prometer e não cumprir. Trair e ser traída.
Começou a perceber que está de um lado ou do outro é fácil. Muito fácil.
Descobriu que os dois lados dão prazer. E preenche vazios.
E se pergunta de que lado que viver? Para decidir, lembra-se do respeito a si, do respeito ao outro, dos valores éticos e morais aprendidos na infância.
Mas se tudo é relativo? Se depende do ponto de vista? Se depende da cultura?
De que lado vai seguir?

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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