É infame considerar-se Cuba apenas pela miséria que lhe foi imposta pelos Estados Unidos.
Cuba vale pela sua revolução libertária do jugo americano, pelos seus líderes, que apesar de menosprezados, massacrados e minimizados por pessoas ignorantes e colonizadas através do capitalismo americano, continuam impondo-se ao mundo e sendo admirados pelos países que, iguais a Cuba, tentam e vem conseguindo, a duras penas, manter-se autônomos e livres do jugo nefasto do poder dos Estados Unidos, a exemplo da Venezuela, da Bolívia, da Argentina e do próprio Brasil.
Esses infames que jogam na internet essas imagens tristes de um país arrasado econômicamente, pelo poderio americano, mas vitorioso em sua revolução e em sua dignidade de país livre e soberano, ainda que pobre ou até mesmo na miséria a que foi submetido, são no mínimo vassalos pouco informados, seduzidos e sem outro objetivo em suas vidas vazias, senão o capitalismo, o individualismo, o hedonismo, o consumismo e outros “ismos” deletérios, que comandam o mundo atual, sem os quais, esses cretinos não sobrevivem.
Nesse país, miserável e arrasado, o povo não passa fome, tem direito à assistência de saúde, ressaltando-se que, a medicina em Cuba é uma das mais avançadas em determinadas áreas, tais como na de prevenção à doenças epidêmicas, através de descoberta de vacinas, etc., exportando médicos para os países amigos da América Latina. (Na minha cidade, no interior do Ceará, havia vários médicos cubanos, ministrando conhecimentos em diversas áreas, mormente, em se tratando de doenças tropicais, entre outras). É conhecido e utilizado por pessoas de todas as partes do mundo o tratamento contra psoríase, vitiligo e outras doenças semelhantes, desenvolvido em Cuba.
Na área de educação, ali não há crianças fora da escola e Cuba se orgulha e com razão de não ter crianças de rua, motivo pelo qual, na entrada de Havana, a capital de Cuba (para os cretinos mal informados), há um belo e emblemático cartaz, dizendo que em Cuba não há crianças dormindo na rua. O mesmo não podem dizer os americanos e europeus e até os cretinos brasileiros que comungam da mesma opinião dos infames autores das tristes imagens de uma Cuba arrasada, porém digna e soberana.
Em Cuba não há drogados caídos pelas sarjetas, como se vê na rica Europa. Eu mesma vi e fiquei perplexa com o quadro horripilante de jovens drogados, caídos nas portas do teatros e nas marquises da rua, em plena capital da Holanda, numa decadência humana de arrepiar, sem contar a zona destinada aos drogados, onde eles aparecem drogando-se, em plena luz do dia, à vista de todos. Em Cuba não há essa decadência humana. Perante a decadência dos edifícios, sobrepõe-se a dignidade humana trazida pela revolução e preservada, mesmo em meio à extrema pobreza da população.
Em Cuba não há a pedofilia, instalada e até mesmo tolerada, como acontece nos Estados Unidos e na Europa. Essa praga disseminada via internet e fabricada pelo hedonismo individualista, fruto do capitalismo materialista, onde o deus mercado, atenta contra a dignidade da pessoa humana, não existe em Cuba. Nos países ricos, exploradores, dominadores e pervertidos, sim.
E o que dizer da educação e da cultura e esportes em Cuba, onde os atletas e artistas sobressaem-se nas grandes competições, a exemplo das olimpíadas mundiais e espetáculos artísticos, tais como o Balet Nacional de Cuba, considerado um dos melhores e mais “virtuoses” do mundo.
É abominável que pessoas de opiniões claramente fascistas, capitalistas e colonialistas pró-imperialismo americano, tentem, da pior forma, desconstruir o que o regime cubano fez e continua fazendo por seu povo, em termos de qualidade de vida e dignidade, mesmo, apesar do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos à Cuba, o qual perdura até hoje, sem perspectivas de mudanças nas relações entre os dois países. Entretanto, Cuba sobrevive. Não com luxo nem ostentações megalomaníacas próprias do mundo capitalista, mas, dignamente, com a bravura, a coragem e a perseverança de seu povo, o qual há cinqüenta anos luta contra o imperialismo americano. Só esse fato já merece dizer-se: Viva Cuba. Viva o povo cubano, Viva Fidel Castro. Que prevaleçam os valores da dignidade humana preservados desde a revolução cubana.
Conforme já disse antes, uma das coisas que me movem para o ato de escrever é a indignação por causa da injustiça.
Qualquer tentativa de subjugo de um povo ou de um país ao domínio de outro e coisas desse jaez, deixam-me extremamente indignadas e me fazem ferver o sangue e ativar os neurônios, daí fluindo as palavras que expressam as idéias e os pensamentos. Assim eu digo com toda a minha indignação: Cuba e o seu povo não merecem a infâmia perpetrada contra eles pelo imperialismo americano e pelos cretinos fascistas neoliberais europeus ou brasileiros.