Comentário/ editorial  no Jornal da Manhã (Rádio Rural AM)
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A impressão que se tem é que o poder público tem feito bastante esforço no combate ao mosquito Aedes egipti e à doença da dengue. E porque este surto da doença não acabou? O fumacê e os agentes comunitários de saúde não são suficientes para acabar com uma praga dessa espécie. O mosquito é duro na queda.

Outra impressão que se tem é que a sociedade não tomou consciência da gravidade da situação. Com a campanha maciça dos meios de comunicação e o aumento de pessoas enfermas e até o anúncio de alguma morte, certamente fez com que boa parte das pessoas tomasse certo cuidado de olhar o jardim, o quintal e emborcar as vasilhas que acumulavam água. Mas, tudo indica que com o passar dos dias, a população foi se acomodando e só esperando pelo poder público. Acontece que nesse caso do mosquito da dengue, ou cada família cuida da sua parte e todas as pessoas tomam o compromisso de examinar sua casa, seu quintal, ou se tornas responsável culposas se alguém cair doente da dengue.

Com as chuvas intensas e repetidas, até folhas de árvores acumulam água e podem ser viveiros do mosquito. Não dá para certa parte da população cruzar os braços e ficar reclamando das autoridades; combate ao mosquito da dengue é um dever de cada cidadão, homem e mulher, adulto e criança. É um dever ético e moral.

Alguns anos atrás não se ouvia falar dessa doença, mas com a concentração humana nas cidades, com o desmatamento grande das florestas aumentou o ambiente para proliferação desse mosquito. É um dos desafios do tempo moderno, como outros que chegaram e estão chegando. Por isso, cada morador tem o dever ético de cuidar de sua casa, seu quintal, sua garagem. Qualquer descuido, com tanta chuva, facilmente o mosquito deposita seus ovinhos, até numa tampinha de refrigerante e dali poderá sair o veneno da dengue para várias pessoas.

Compromisso com a vida, sua e dos outros é o que expulsará o perigoso Aedes egipity. Antigamente se dizia, ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil. O mesmo se pode dizer hoje do mosquito da dengue. Mãos a obra, dia sim, dia sim olhando casa e quintal, eliminando todo viveiro da Aedes egipty.!

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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