Diz o poeta que a FELICIDADE está sempre onde a pomos, mas nunca a pomos onde nós estamos.
Ouvi ultimamente que alguém considera como as dez chaves da FELICIDADE a riqueza, as aspirações, a inteligência, a genética (as pessoas já nascem felizes ou infelizes), a beleza, a amizade, o casamento, a fé, a caridade, a idade.

Outras pessoas acreditam que ser feliz consiste em realizar um impossível e antigo sonho, de realizar uma grande viagem, escalar o PICO DO EVEREST, acertar na loteria, tornar-se um jogador, cantor, pintor, escritor, músico famoso, ou até um santo canonizado, recebendo honras de altares.
Fama, dinheiro, luxo, conforto!…

E onde está mesmo a FELICIDADE?
A FELICIDADE está, com certeza, na concretização do seu credo interior, isto é, naquilo que intimamente acredita ser a verdade, o essencial, expressando-se com convicção.
Pois, como todos sabem, quem não tem convicção no que quer e no que faz dificilmente consegue realizar o que deseja.
E assim, enquanto uns acham que ser feliz é viajar, outros, como os solitários, os misantropos preferem ficar confinados em suas casas, bairros ou cidades.
Uns aspiram a grandes fortunas, outros contentam-se apenas com o necessário.
Uns desejam ser famosos, conhecidos, outros querem a simplicidade do claustro…

Cada FELICIDADE de um jeito especial é diferente!…
E o que dizer daquela que espontaneamente encarnando o SENTIMENTO MAIOR, transforma-se na própria FELICIDADE? Para ela, a FELICIDADE lhe é um dom gratuito, um presente de Deus, tamanha é a convicção da escolha que faz, assegurando-lhe o rumo da própria vida – SER MÃE.
Não é sozinha que a MÃE experimenta a FELICIDADE em sua plenitude, mas tornando-se o outro que é filho. A vida da MÃE é a vida do próprio filho. Abraçá-lo é como abraçar a si própria. Perdê-lo é como sentir-se amputada ou mesmo, morta.
A MÃE sentindo no seu ventre a vibração da vida concretiza-a maravilhosamente com o nascimento do filho – alegria indivisível, riqueza incomparável que o Criador lhe concede.
O coração de MÃE pulsa fora dela, pois, é pequeno demais para conter o AMOR que nutre pelo filho, envolvendo-o de carinho, preocupação, encantamento. O AMOR não tem dimensões, é infinito, isso se chama FELICIDADE. MÃE quer dizer filho. MÃE quer dizer AMOR.
É o milagre do AMOR. É o milagre da FELICIDADE.

Finalizando digamos: A palavra MÃE não é só um maravilhoso monossílabo, mas uma palavra cuja infinita extensão e imensurável significação é compreendida, traduzida, experimentada e vivenciada somente pela própria MÃE, anunciando ao mundo A FELICIDADE DE SER MÃE.

*Autora de Retalhos do Coração.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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