“A raça humana vem saqueando a Terra de forma insustentável e dar às mulheres maior poder de decisão sobre seu futuro pode salvar o Planeta da destruição”.
Será isso um exagero? Ou um desafio ao pretenso poderoso homem?
Talvez muitas pessoas pensem que as palavras acima foram proferidas pretensiosamente por uma feminista. Enganam-se…
O pequenino texto está registrado no Relatório 2001 do Fundo das Nações Unidas para População (FNUAP), como reconhecimento da máxima confiança NAQUELA que durante anos e até séculos foi relegada à condição de escrava, de ser inferior, sem nenhum direito cívico, político e até humano.
Foram os países nórdicos os primeiros a admitirem à MULHER o poder maior de Chefe de Estado e também o direito ao voto.
Os países árabes são os que menos concedem prerrogativas públicas à MULHER e alguns eslavos e latinos, inclusive o Brasil, dão ainda prova do seu machismo.
Vejamos atualmente a rejeição de políticos, simples eleitores, povo em geral e até mulheres despeitadas, com certeza, à candidatura de Reseana Sarney à presidência da República. É MULHER!…
Aparentemente a discriminação à MULHER desapareceu, mas de fato ela continua.
A MULHER, no decorrer do tempo, já deu provas suficientes de sua capacidade administrativa, política e sobretudo econômica.
ELA possui o dom privilegiado de economizar, multiplicar recursos e aplicá-los quase milagrosamente.
Esquecer a figura da MULHER como mera consumista, vaidosa, cultuando apenas a beleza física, ou ainda confinada entre quatro paredes, vivenciando as palavras da marchinha “xô, galinha!… Cala boca, menino!…” é fazer-lhe a maior e mais verdadeira justiça. Ela é apta a tudo que a ocasião e a necessidade lhe apresentarem.
A MULHER hoje se vê diante de uma penosa aprendizagem de fazer um difícil malabarismo tentando harmonizar trabalho, amor, lar e filhos.
Já foi provado e comprovado cientificamente que a MULHER é aquinhoada equitativamente com as potencialidades físicas, psíquicas, emocionais, do homem.
Homem e MULHER equiparam-se e longe está a veracidade daquele obsoleto conceito do sexo fraco.
A MULHER não quer competir com o homem, quer sim, e o é, ser capaz de idealizar e concretizar de imediato seus projetos, não sendo atingida, pela expressão “Obra de Santa Engrácia” usada em Portual como crítica ao Brasil por suas numerosas obras inacabadas.
Enfm, homem e MULHER, obra-prima da Criação, sem preconceito e inveja marchem juntos, em busca de um mundo melhor, mais justo, mais feliz, mais humano.
E cada MULHER, cônscia do valor de si mesma, prossiga heroicamente no seu desempenho seja público ou privado, lembrando-se sempre de que para o ser bem sucedida deve primeiramente apaixonar-se pelo seu TRABALHO, acrescentando e apregoando ainda firmemente como louvor e Graças ao Pai:
“SOU FORTE, SOU INVENCÍVEL, SOU MULHER!…”
(autora de Retalhos do Cotidiano)