Comentário/ editorial  no Jornal da Manhã (Rádio Rural AM).

“Escolhe a vida” é o lema da Campanha da Fraternidade deste ano. Escolher a vida, cuidar da vida, preservar a vida são todas palavras que apelam à consciência das pessoas, alertando-as de que não basta gastar e curtir a vida, é preciso assumi-la, sua vida e a vida de outros como um dom divino que nos foi colocado também como responsabilidade de zelo.

São vários os ângulos da vida sob este dever: o nascimento, o prolongamento, a saúde, a sua vida e as vidas alheias. As estatísticas sobre a presença da dengue no Pará são um alarme e um alerta. No ano passado, cerca de 15 mil pessoas no estado foram atacadas com a dengue, grande parte só na capital, Belém.

Vários doentes pegaram a dengue hemorrágica, que é mortal. No município de Santarém, houve um maior cuidado em eliminar o mosquito e foram apenas 42 casos de doentes de dengue. Mas já agora, ainda início do novo ano, houve registro de um caso de dengue hemorrágica na cidade. Com a morte não se brinca e o cuidado com a vida, sua e dos outros, é um dever de consciência. Se a doença da dengue continua presente na região não se pode descuidar.

Mesmo quem mora no alto de um prédio, ou quem mora no local mais protegido de mosquito, não pense que está imune. Escolher a vida é como no trânsito: tem-se que dirigir a sua vida e cuidar das vidas dos outros.
Examinar onde há água parada e derramá-la, emborcar as vasilhas, pedir ao vizinho que examine sua caixa d’água e seu quintal, tudo isso faz parte de escolher a vida, a sua e a dos outros.

A Campanha da Fraternidade quer ser um apelo de Deus a cada consciência para zelar por esse dom divino que todos recebem na concepção e que devem cuidar até a idade avançada quando são chamados à vida eterna. Escolhe a vida, tu e todos.

( [email protected])

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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