16 de fevereiro de 2008
A barca de Niterói.
Ah! A barca de Niterói.
Atravessar as águas,
Submerso em insones pensamentos.
Sigo em busca de ti,
Mas não te encontro
Palpável, carne e osso
Em teu viver concreto.
Vejo-te fugidia e alegre
Na moça de cabelos coloridos,
Em todas as mulheres
Menos nas feias, tão desencantadas!
Não estás nunca onde procuro
Quando andas tão perto de mim,
Que o teu hálito acende
Queimando os meus pensamentos.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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