resomar 15 de janeiro de 2008

Uma palavra ausente desnorteia impulsos e o soluço da lágrima poetisa a sonolenta, invisível e infinita memória…
Persigo o brilho do teu olhar e na sombra do deserto (re)encontro tua face contida na despedida nostálgica…
Arranco as pétalas e finjo aprendizagem, dor liberta, amor que se derrama no cotidiano de momentos entrelaçados…
Sentimentos consumidos sem recuos, mágoas impregnadas, muros sedentos, paredes caiadas…

Adormeço e nas ondas das ilusões a verdade explode em gotas e se dispersam no compasso, trilhas (des)coloridas, tempo impondo necessidades, circunstância insistente,aquarela desbotada no barulho enamorado, canção amontoada de paixão…

Navego em teu silêncio, estranha melancolia, tormentos sobrevoando lábios no sabor inflamado de ser, entrega encarnada na madrugada que seduz…

19.08.2007

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


busca
autores

Autores

biblioteca

Biblioteca

Entrelaços do Coração é uma revista online e sem fins lucrativos compartilhada por diversos autores. Neste espaço, você encontra várias vertentes da literatura: atualidades, crônicas, reportagens, contos, poesias, fotografias, entre outros. Não há linha específica a ser seguida, pois acreditamos que a unidade do SER é buscada na multiplicidade de ideias, sonhos, projetos. Cada autor assume inteira responsabilidade sobre o conteúdo, não representando necessariamente a linha editorial dos demais.
Poemas Silenciosos

Flickr do (Entre)laços
[slickr-flickr type=slideshow]