Angela Borges 17 de janeiro de 2008

Hoje, o sol despertou frio, o vento, de uma nostalgia inigualável. O vento freou seus passos e uma nuvem de saudades povoou todo o meu coração. Sentir saudade alegra e dói .Uma alegria de saber que marcas ficaram, que esse alguém marcou, e isso é maravilhoso. Uma dor de não mais ver, de não poder tocar, olhar ou trocar palavras… Isso é forte demais, e só a fé em Deus, a crença no Eterno nos leva a persistir na caminhada, olhando sempre para o alto.

Ah, saudade, saudade que bate no fundo do nosso ser… Lágrimas que rolam nas faces, multiplicam-se que parecem mesmo não mais ter fim. Ah, saudade, seu nome se mescla de risos, de lágrimas, uma dicotomia presente na vida de todos os homens.

Um coração saudoso tomou conta de mim … Permiti-me chorar, recordar, reviver momentos que sei jamais serão revividos. A morte roubou todos, deixando-me apenas na memória e é nela que curto a minha dor de saudade. Sei que daqui a pouco, o mundo me engole com outras coisas e a saudade vai sendo substituída por outras práticas.

Mas, enquanto isso, na saudade permaneço e curto o meu luto diante de uma perda que só Deus preencherá aos poucos.

06.01.07

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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