Um pensamento a partir do senso comum: Imaginação uma “brincadeira” de criança.
Não sou fã da afirmação do título acima, mas para a sua compreensão exata convém que brinquemos um pouco. Pergunte a um adulto, sem a cerimônia necessária, sem a vocação devida que nos distancia da mesmice, da banalidade das questões da obviedade das respostas, o que é a imaginação? Com certeza, e péssima teoria do mesmo essa minha, ele terá voltada a sua resposta para o passado da infância que ainda sonhava como um menino brincante e não pensava como um adulto produtivo. Época de sonhos magistrais. Período do faz de conta real: é só querer para ser. Ser um super homem voando nos céus de New York. Ser o príncipe encantado para despertar de seu sono profundo a linda branca de neve. Ser um grande navegador tendo como navio um imponente armário de quarto. Ser um aventureiro como Oliver Crusier desbravando os sertões do Brasil… Chegando a conclusão de ser, a imaginação “a capacidade criativa de sonhar das crianças”.
E por que pensará dessa forma? Pelo simples fato do erro coletivo de se definir a imaginação como sendo um artigo de luxo das crianças. Ou ainda, ser a imaginação um estudo, no mais das vezes de um pensamento fictício, irreal num primeiro momento, deixando de lado os cálculos do sobe e desce das bolsas de valores, que por isso, pela renúncia do mundo material, causa em muitos homens certo repúdio. Mas enganam-se os que assim pensam. Até mesmo o sobe e desce das bolsas de valores se enquadra no mundo fantástico da imaginação.
Todavia esse tema ganha um conceito mais amplo quando estudado em filosofia.