Em tempos de guerra em que os perigos se aproximam de todos os lados, os soldados lutam incessantemente para preservar as suas vidas, pois sabem o valor que elas têm. Por esse motivo é que todos se esforçam para que o último suspiro não seja dado antes do curso natural de cada ser.
Por isso, no atual momento, a discussão acerca da vida de seres indefesos está aberta. De um lado estão aqueles que são mais ousados e defendem que o futuro do feto em formação deve ser decidido exclusivamente pela mãe e pelas condições futuras que esse ser virá a ter, concretizando assim o darwinismo social, pois se o meio pode influenciar o futuro biológico de um ser, nada mais é que a contextualização da teoria de Darwin.
Por outro lado, estão os que defendem o direito a vida e que não haja interferência humana, no decorrer do seu desenvolvimento biológico. Esses argumentam que aprovar uma medida que não veja mais o aborto como crime, é simplesmente abrir portas para que seja ele praticado, porém não resolverá os problemas que perpassam por essa questão, como insegurança da vida das mães que o fazem, pois a saúde pública é precária.
Entretanto, seria possível conciliar uma medicina que sempre se preocupou em curar doenças e salvar vidas com uma medicina que deverá matar um ser que anseia por viver? Possivelmente essa será a grande contradição da evolução científica dos últimos anos. Diante de tantas discussões, aprovar tal medida seria aumentar o número de ações que desrespeitam a vida, como a violência que aflige a maiorias das grandes cidades.
Portanto, a vida do ser humano deve ser respeitada até a sua consumação, e o estado não tem o direito de aprovar uma lei ou medida que venha decidir o futuro da existência. Mas exercer o direito e dever de fornecer condições para que todos os cidadãos tenham vida assegurada e sem risco.

Obs: a imagem em preto e branco foi enviada pelo autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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