O estado natural do homem é a violência, afirmou mentirosamente Sartre. Pois, a verdade é que o homem foi criado para a PAZ e lembremos a primeira promessa do Salvador ao vir habitar entre nós: “PAZ na terra aos homens por ELE amados.”
Entretanto, diante do presente panorama dantesco mundial, somos às vezes influenciadamente tentados a concordar com o filósofo francês ateu.
11 de setembro de 2001, O MUNDO PAROU!…
Os Estados Unidos, convencidos incondicionais de sua invulnerabilidade à destruição e ataque e de sua prepotência militar e econômica no Planeta, sofreram em poucas horas a decepcionante e cruel dor da criminosa explosão das Torres Gêmeas, envolvendo o World Trade Center em Nova Iorque e o Pentágono em Washington. Esses monumentos constituíam o cartão postal destas duas gigantescas metrópoles e realidades emblemáticas da imposição do seu poderio mundial.
A Ilha de Manhattan chorará inconsolavelmente a perda dos seus encantos e riquezas.
E o mundo inteiro chorará a perda irreparável de vidas inocentes injustamente imoladas naquele satânico holocausto.
A vida é o maior patrimônio opondo-se à guerra, por isso, se queres a PAZ, defende a VIDA.
À humanidade está reservado ainda o sofrimento da ameaça de uma retaliação iminente, conforme propósito e afirmação do Presidente Bush, desencadeando, com certeza, o maior conflito bélico de todos os tempos, com a possível e indesejada 3ª Guerra Mundial.
Que os monstruosos culpados sejam punidos, admite-se como medida de justiça, corretivo e segurança.
A solução, porém, para o equilíbrio, progresso, justiça e paz nas nações é bem diferente, é não à guerra. “Não há guerra boa e PAZ má”.
Os Estados Unidos sentiram-se ultrajados em sua grandeza única considerada por eles e clamam por vingança.
A vingança avilta e infelicita o homem.
E assim evoquemos as conhecidas perguntas e respectivas respostas:
Quereis ser feliz por um momento? Vingai-vos.
Quereis ser feliz para sempre? Perdoai.
A grande nação norte-americana, numa retrospectiva de sua história , aplicando-lhe o antigo adágio: “quem com ferro , com ferro será ferido”, deveria penitenciar-se pela dolorosa destruição de Hiroshima e Nagasaki, a impiedosa discriminação aos negros, a guerra do Vietnã, o tratamento hostil a cuba e outros pequenos países, a dívida dos países pobres, podendo perdoá-las ou reduzi-las, a repressão ao Afeganistão etc, etc.
E, assim, conclamar os líderes mundiais e por um meio de planos sensatos e pacíficos, todos juntos, direcionarem-se para o tão desejado MUTIRÃO DA PAZ.
É fácil, muito fácil, idealizar o impossível, pensam muitos.
“Impossível mesmo é tudo aquilo que não se tentou e não se fez por onde”.
(autora de Retalhos do Cotidiano.)