Célia Cavalcanti 25 de setembro de 2007

Depois de um dia intenso, cheio de atropelos, surpresas e decepções, me dirijo a Ti. Como é possível, meu Deus, tanto sofrimento? Foi demais ver aquela pessoa sofrendo daquele jeito e não poder fazer nada… Tu também sofreste e muito! Certamente por seres um Deus-Amor, entendes a minha inquietação… Nesse instante de encontro com a dor e de impossibilidade total de fazer qualquer coisa, a fé parece vacilar e se fragmenta… Como o mercúrio de um termômetro quebrado nas nossas mãos… Se tentarmos pegá-lo com os dedos, se subdivide e nessa subdivisão, ele parece que se multiplica. Só com muita cautela e paciência conseguimos lentamente aproximar aquelas bolinhas até que vão se unindo, se tornam uma só e o mercúrio se reconstitui. Novamente se nossas mãos o tocarem, a experiência se repete.

Assim acontece também com a nossa fé num momento de dor. É necessário parar e com cautela juntar todos os fatos, descobrir em cada um o positivo, o toque do teu amor… Até que lentamente eles se atraiam e a fé seja mais forte a falar, dizendo que nada está perdido, vale a pena mergulhar na vida e continuar a viver!

Obs:  Imagem  enviada pela autora

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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