É uma experiência dolorosa perceber depois de um bom tempo de caminhada, que caminhamos na ilusão, na mentira , na aparência… Há quem não aguente a dor, torne a fechar depressa a cortina e continue no “faz de conta”… Faz de conta que sou essa pessoa que aparento ser… Faz de conta que estou fazendo o que gostaria de fazer… Faz de conta que sou respeitada, amada como mereço… Faz de conta que o que digo e faço é a minha verdade, sem enfeites nem disfarces… Faz de conta que me reconheço na imagem que projeto no espelho do outro… E vai por aí…

Na experiência dos psicólogos, é esse um momento difícil para o paciente: ver-se “no cru”, sem anestesia: RE-CONHECER-SE…O espanto ,no início é tão grande, que chega a terminar, não raro, com a fuga da análise… “Esse psicólogo é maluco! Imagina que ele disse que eu…” Pois é… Eu, eu sim!! Sou o que sou e esse é o meu ponto de partida…Se por um lado é difícil, é o único caminho para viver de verdade – com as nossas qualidades, defeitos, esquisitices, desproporções – e construir uma história real, que justifique e valorize o nosso existir. NÓS VALEMOS A PENA!!!

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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