O Evangelho de Lucas, no capítulo 5, nos fala do primeiro encontro de Jesus com aqueles que depois seriam seus apóstolos. O encontro se dá à beira do mar da Galiléia, depois de uma note de trabalho inútil, de uma pesca sem êxito. Jesus mandou que eles lançassem a rede no mar profundo e aconteceu o milagre. A pesca foi extraordinária.
Após a ressurreição, uma cena parecida. Cristo havia ressuscitado, mas os discípulos não tinham ainda um programa de vida. Estavam como que perdidos… Para não ficarem “de bobeira”, Pedro tomou a iniciativa dizendo: “eu vou pescar”. E os outros o acompanharam.
Jesus ressuscitado aparece. Haviam tentado a noite toda e não pescaram nada. Nenhum peixe. Jesus entra em ação como havia feito anos antes, quando mal eles o conheciam. A orientação foi a mesma: “Avance para as águas profundas e lançai as redes…” A pesca foi novamente maravilhosa.
É um momento de intimidade. No mesmo lugar do primeiro encontro e em circunstâncias parecidas. Sentem, experimentam profundamente a presença de Jesus. O Filho de Deus providenciou pão e acendeu o fogo. Pediu um peixe para assar. Juntos fizeram uma refeição improvisada.
Ninguém ousava perguntar: quem és tu? Experimentavam uma alegria incontida. O silêncio era preenchido pela presença de Jesus.
Quando realmente celebramos a Páscoa, celebramos a vida nova de Cristo em nós, sentimos sua presença suave e serena.
Cristo está presente, vivo e ressuscitado! E Ele está a nos dizer: “Eis que estou à porta e bato…”. Abrimos a porta ou ficaremos privados de sua companhia.