Há muitos dias e dias, ou melhor, há muitos anos e anos, o nosso tão lindo e querido Brasil vive mergulhado num imenso mar de inquietação, característica emblemática nacional, diante de tanta maldade e crimes lamentavelmente praticados por seus filhos.

Violência é tema empregado e combatido no dia-a-dia pelos meios de comunicação social. Repeti-lo é massacrar mais ainda a população
PAZ é o reclamo lamurioso que parte do íntimo de todos os que milagrosamente conseguem sobreviver.

São constantes perversos assaltos, seqüestros, homicídios, crimes que presenciamos continuamente, deixando milhares de pessoas sofrendo a cruel dor da perda irreparável dos seus entes queridos.
E tudo, humanamente considerado sem solução… só a misericórdia e o poder divinos poderão extinguir toda essa horrorosa criminalidade que grassa o mundo inteiro.
A impunidade prevalece, estimulando assim, a prática de novos crimes.

Com imensa tristeza, podemos afirmar que muitas vezes, no desempenho da satânica peça das perversidades, os protagonistas da mesma, são aqueles que a Lei os intitula de MENORES, idade propícia à prática do BEM e do BELO.
A redução da maioridade penal, com certeza não acabaria por completo a execandra violência nem nos devolveria aquela tão almejada tranqüilidade. Há muitos outros fatores responsáveis para atingir o tão grande e necessário alvo.
De qualquer maneira, consideramos que o crime deve ser punido conforme a sua gravidade e não ficar condicionado à idade do infrator.

Mas agora, ó Brasil, paremos um pouco…
Ó Brasil amado, respiremos um ar bem mais purificado!…
Pois, a alvissareira notícia da primeira canonização de um compatriota que será anunciada oficialmente pelo Papa Bento XVI, em sua visita ao nosso país, no próximo 11 de maio, funcionará como um suave e compensador armistíco de uma desumana e horrível guerra da qual tristemente participamos.

Frei Antônio Sant¿Anna Galvão, franciscano, nascido em Guaratinguetá ¿ São Paulo, no ano de 1739, falecido em 1822, aos 83 anos e que já tinha fama de milagreiro, subirá aos nossos altares e como santo, receberá toda a nossa veneração.

Acreditamos que todos os brasileiros alegres e orgulhosos por terem um concidadão nas plagas celestiais, depositarão uma confiança ilimitada em Frei Galvão, aguardando sua poderosa intercessão junto ao Senhor de TUDO e DE TODOS.
Permitam-nos fazer aqui, uma ligeira e despretensiosa consideração.
O julgamento humano, no presente caso os participantes do Vaticano e a constatação de milagres de cura por profissionais da medicina não são os exclusivos competentes para atribuir a condição de santo a alguém.
Há na verdade, inúmeras pessoas, que no anonimato de suas virtuosas vidas, conseguindo o milagre da perseverança na FÉ até o fim do seu peregrinar terrestre, recebem do PAI AMADO a sigilosa patente de verdadeiro santo e ainda, o privilégio de interceder pelos irmãos que estão na TERRA.
E assim, Frei Galvão viverá no Céu cercado por muitos outros santos brasileiros, a exemplo de um grande Brasil e num fraternal mutirão, serão os autênticos advogados no Tribunal Divino de todos os habitantes desta abençoada TERRA DA SANTA CRUZ.

( autora de Retalhos do Coração)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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