A oração se constituiu num fato marcante da vida de Jesus para os discípulos. O Evangelho de Lucas narra que um dia Jesus estava rezando em certo lugar. Quando terminou, um dos discípulos pediu: “Senhor, ensina-nos a rezar, como João ensinou a seus discípulos”. E a resposta de Jesus foi esta: quando rezarem, rezem dizendo Pai nosso…. uma oração tão familiar para nós.
Rezar! Como é difícil uma coisa que deveria ser verdadeiramente fácil. Vejam só: quando ensinamos às crianças, dizemos que rezar é falar com Deus. Isso significa que Deus não é uma idéia, mas alguém. Alguém que não está longe, mas perto, senão não poderíamos conversar.
Os apóstolos ficaram entusiasmados quando viram Jesus rezar. Era algo especial, bonito, atraente. Diferente do que viam na sinagoga ou no Templo. A oração de Jesus tinha alma, expressão, ao contrário das cerimônias mortas e frias que os apóstolos estavam acostumados a ver.
O Pai Nosso, oração ensinada por Jesus, é a síntese do novo relacionamento das pessoas com Deus na perspectiva da Aliança. O próprio nome que Cristo dá a Deus supõe e obriga a um relacionamento de amor, na intimidade: Pai. Alguém que está presente, bem perto de nós, interessado em nossa vida.