Angela Borges 10 de janeiro de 2007

Aqui e ali, um recanto para um canto
Um canto que eu canto e, quem sabe,
Encanto a um, a alguns ou a nenhum.

Um canto que acalme e abrande,
Um canto manso no recanto brabo
Um canto alegre num recanto triste

E no recanto, eu canto e recanto.
Eu recanto em qualquer canto
Um canto em busca da paz

Eu canto um canto que agite
Os corações passivos e insensíveis
Eu grito um canto de súplica

Um canto emergente de paz
Um canto que sacuda e agite
Um canto destemido e forte
Valente canto que ressoe nos recantos

Eu canto e recanto
um canto que ecoe aos quatro cantos
um canto que anuncia a paz.

07.01.07

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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