A história nos fala e nos recorda a época do Iluminismo. O homem, pretensiosamente, julgava-se o máximo, superior a tudo e a todos. A inteligência era endeusada e a razão adorada. O homem com sua arrogância, mas, ao mesmo tempo, com sua ingenuidade pensando poder colocar-se acima do Criador, rejeitava a luz.
Os regimes plenipotenciários que conhecemos não fogem desse esquema e afirmam: nós somos o poder! Quanto aos outros, que se danem! Do mesmo modo os regimes econômicos e tantos outros.
Já o regime de Cristo é bem diferente desses, pois o dele é o do amor e da valorização das pessoas como filhos e filhas de Deus. Deus ama a todos e a cada um com um amor único e irrepetível.
O mundo de hoje continua a preferir as trevas à luz. Quanto menos iluminado, melhor. Quanto mais escuro, melhor ainda. “Os homens odeiam a luz e não se aproximam dela por medo que suas obras sejam desvendadas.” (Jo 3, 20). É isso mesmo! Os que são das trevas odeiam a luz.
A primeira obra de Deus é a luz: “Faça-se a luz, e a luz se fez!” (Gn 1, 3). É a luz, portanto, Dom de Deus. Nascer é “vir à luz”. Assim, viver é estar na luz! “Quem age conforme à verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam vistas, porque são feitas como Deus quer” (Jo 3, 21). Cada dia é, pois, um novo começo da criação.