27 de outubro de 2006
A morte vestiu-se de cores lindas e veio a mim toda coquete e meiga. Veio com uma conversa de quem tinha muitos pontos em comum comigo. Chegou até a dizer-me que eu também não era tão amada assim. Colocou-me no colo; retruquei que não queria, mas, ela aproximou-se ainda mais e disse: Vem, eu sou o fim de todos os seus problemas. Aqui em meus braços, ninguém ousa assusta-la. Todos tem medo de mim. Não morte amiga, não quero que me conduza. Vou voltar aos meus e só os largarei, quando tiver certeza do grande amor que eles têm por mim.
Afinal de contas, amar é troca e eu os amo demais pra terminar assim.
17/07/06
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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