1 de outubro de 2006
Meu poeta maior
De pá e enxada
Cultivando a terra
Cultivando o amor.
O que de ti transcende
Sobra para mim
Que alimento e propago
O sal da terra.
Nesse trasnfundir
De seiva e mulher
O meu coração cresce
Como o fruto maduro.
Seguro a tua mão
E seguiremos
Pela mesma estrada
Pelo mesmo sol.
Colhendo o áspero segredo
Do canto do amor
Do milenar instante
Do pó que revigora.
Meu poeta maior
De flor na mão
E o largo gesto
De reconstruir o mundo.
Numa geometria de sons
Na arquitetura de sonhos
Arrancando do coração ferido
A palavra.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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