Na SemanaSanta, cada vez, de ritual muito extenso, os seminaristas da Diocese de Nazaré da Mata iam ajudar nas celebrações.
O Colégio São José, do padre Mota, externato e internato, nos recebia sempre. Comida e dormida.
Uma tia do padre, santa, nos amparava na alimentação. Não esqueci o pão doce, fabricação na padaria do colégio. Quantas viagens, quantos pães doces eram devorados no lanche.
Uma noite, depois das cerimônias, saiu um grupo de quatro mais adiantados, cabeças já mais alteradas conseguiu quase fugir.
O vinho gelado, só depois, o efeito. José Fernandes estava ressacado, vomitou e urinou todo no dormitório.
Os internos, que não viajaram, a tudo presenciaram. Noite em claro, os fugitivos, os outros seminaristas, os internos, ninguém dormiu.
No domingo de Páscoa, o bispo conversou, falou e determinou a volta dos quatro a Olinda. Os outros, como de praxe, receberam uma semana em casa.