Célia Cavalcanti 11 de setembro de 2006

Eu nunca irei chorar o amor perdido
Porque se o amor é Amor, jamais fenece…
E mesmo com o coração desiludido
O amor que é Amor, não passa, jamais se esquece…

Apareceu-me lindo, inesperado…
Como às vezes, no céu, surge uma estrela a brilhar!
Cresceu, tomou sua forma, se fez inacabado…
Tomou-me toda e me ensinou a amar.

Eu nunca irei chorar o amor que conheci
Que, no correr do tempo, só me fez crescer…
Que de beleza imensa toda me adornou

Não, não choro não, mesmo sentindo a dor…
De não poder com liberdade amar
Pois nunca passa o amor que é Amor!

( 25/11/1980)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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