Carlota Augusta 16 de setembro de 2006

No ar soa um grito
Da dor que alguém sente
No chão está caído
O corpo de um combatente
Luta, perde a vida
Não sabe como e por que
Se encontra frente ao perigo
Matando sem entender
Segue, quase criança
Nos ombros leva o fardo
Das mortes que conseguiu
Menino feito soldado
Sofre e não perde a fé
Traz a esperança no peito
Chora, menino que é,
Luta, que homem foi feito.
Fecha os olhos e espera
Que um passo traga a paz
E tantos homens-meninos
Não tenham que sofrer mais
E possam andar sorrindo
Deixando o medo prá trás!

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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