Nós, pessoas humanas, somos seres relacionados e incompletos.Somos um projeto em realização, como ensina a teologia ou “uma obra inacabada”, conforme rezamos no salmo. Somos pessoas humanas, chamadas à existência como seres de relação, nascidos e educados em situações diversas e com metodologias distintas. Vivemos numa sociedade pós-moderna ou já hiper-moderna, onde se misturam a cultura da vida e a anti-cultura da morte, onde somos agentes construtores e vítimas, ao mesmo tempo; dentro do contexto de um mundo marcadamente individualista.
Junto com o individualismo vêm outros males: a intolerância, a impaciência, a dificuldade de compreender e de perdoar. Qualquer coisa nos incomoda, faz perder o equilíbrio, leva a “fazer tempestade em copo d’água”. Nos afogamos em pequenas poças e nos engasgamos com mosquitos, como diz o Evangelho. Perdemos tempo com coisas insignificantes, esquecendo que o tempo passa muito rápido. O tempo é dom de Deus. Não podemos desperdiçá-lo. O que tempo que Deus nos dá, é para amar.