Célia Cavalcanti 7 de agosto de 2006

Lentamente o que era grande, se fez pequeno.
O que era forte se fez ameno,
E o amor foi saindo de mim sem se dar conta
Que sem amor é impossível amar…
………………………………………………
Lentamente a vida foi levando
Roubando, tirando, arrancando a própria vida de mim…
Sem me perguntar se era melhor assim
Deixando-me confusa, muda…
Sem saber se era o início ou o próprio fim…
………………………………………………..
Lentamente você vai me esquecendo
E sua vida própria vai fazendo, vai vivendo
Sem se dar conta do quanto ainda sofro, sobrevivo e morro…
……………………………………………………
Lentamente vou recuperando,
Levantando, acordando para uma outra vida…
Quem sabe estou sonhando?
E sem me dar conta…Quem sabe?
Estou amando?

29/06/1989
(autora de A Canção do Meu Viver…)

Obs: Imagem enviada pela autora

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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