Véspera de São João. Saímos de Recife às 16h e 15min. Bruto engarrafamento, próximo à rodoviária, melhorando depois de Caruaru. Antes de deixar a BR 232, jantar em Cruzeiro do Nordeste, perto da Polícia Rodoviária. Cruzeiro do Nordeste antes do filme “Central do Brasil” era uma pacata vila, sem projeção internacional. Continua pacata, porém o cidadão sertanejo está em evidência na mídia cinematográfica. Paramos, dois carros. A fome apertou. O anúncio de carne de sol foi uma tentação. Além da macaxeira, o queijo de coalho, o pão assado, o café quente com leite e tudo fez um silêncio sepulcral. Até o garoto de 6 meses, Caio, respeitou o momento. Depois, a fala, os risos, e até a tagarelice voltaram, a criança assumiu o seu papel, o centro das atenções.
Antes de prosseguir viagem, a ida ao banheiro. Era um corredor extenso, separado do restaurante por uma parede com uma só porta. Em frente da porta, lia-se em letras garrafais: “GRATOS PELA PREFERÊNCIA”. Até hoje, não descobrimos o agradecimento pela preferência, se ao restaurante ou se ao xixi etc e tal.