1 de agosto de 2006
Calmo como a serenata dos amantes que embalam um sonho. Ter nos braços aconchego. Definida à medida, se quebra como barro. Pouco valor nesta profundidade. Pequena encenação. Só queria absolvição, amassada tal qual argila nesta terra de ninguém. Era só um vaso, não comportava as lágrimas que insistiam em ocupar o vento, se expandiam na areia insistente, mania de borbulhar na extremidade daqueles olhos. Aflição talvez, tormento salgado. Angústia de um termo imensidão.
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Bauru/SP
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Obs: imagem enviada pela autora
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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