resomar 27 de julho de 2006

Há situações que gritam o absurdo e a insensatez…
A imprensa recorre a recursos miraculosos para desvendar o mistério da disfarçada sabedoria exposta em palanques e campanhas…
O jovem sedento de justiça tenta traduzir as ações inacabadas; trilhas abandonadas; estradas assassinas; impunidade assumida e justificada; fome cantada em paredes nuas e emudecidas…
Persiste o desejo de transformar o ser humano em cego ignorante… Sim! Pois o que não consegue enxergar o colorido do provisório, sente com mais rigor a realidade nas entranhas dos artifícios e malícias…
O sábio, diz Aristóteles, duvida e reflete e o ignorante simplesmente afirma.

Não há mais como prosseguir carregando baldes furados; bocas famintas; corpo marcado de balas…
Urgente a transformação do circo em documento autenticado e registrado no sangue real dos que ainda apostam ser possível a paz – convivência sem exclusões e devassas opressões…
Importa o passo não retardar o confronto…
Importa o (des)encanto não fugir ao (des)encontro…

26.06.2006

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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