6 de julho de 2006
Desces desta cruz maldita
porque tua dor
é uma dor fingida.
Daí de cima
descortina tua perdição:
o que germinará do sangue versado?
Pelo opróbrio dos escarnecidos
por acaso já contastes as
moedas do teu espetáculo-sacrifício?
Quem é tua mãe?
Olha para mim!
O primeiro ato se encerrou.
Resistirás até a última cena?
Abandonas esta cruz
que não é a tua cruz.
Renuncias esta vida
que não é a tua vida.
A cruz,
a vida,
é nossa.
É humana.
Tu és divino.
21.03.2006
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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