16 de junho de 2006
A arena foi aberta, e sem que eu sentisse fui jogada a multidão. Ela era intensa!… O meu cansaço maior!… De repente, apesar de estar com ela, senti-me sozinha, fora do contexto. Passava um, dois, três, dez talvez por mim e eu também, comecei a passar… Olhei ao lado da parede, um imenso espelho refletia a tudo e todos. Mirei bastante e descobri na imagem uma pessoa, que pela sua semelhança poderia ser eu. Aproximei-me, fiz gestos com a mão, e qual não foi o meu espanto! A mão amiga também me acenou.
Deus meu, a que ponto estou! Sou eu a me encontrar na tumultuada multidão.
(07-05-06)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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