“Não quero falar de sonhos…” Pensava enquanto escrevia seu último adeus. Em tantas épocas, baladas e cantigas havia entoado o hino do Amor, por muitos e muitos anos, séculos e milênios. Já estava no instante de parar enfrentando realidades tantas. Discorria os olhos pelos livros envelhecidos, reluzentes e arquivados nas estantes daqueles tempos. Onde estaria um? Pelo menos um que relatasse a história da humanidade em verdades. Fechou os olhos e tentou recordar em imaginação os títulos os autores as editoras. Lembrava-se de todos e de suas teorias. Sorriu como se despedisse de sua última visão. E colocou-se a meditar. “Se não estão nos livros… Onde estará a contradição em forma de elemento. Cujo pensamento desperte-me para em que acreditar”.