Célia Cavalcanti 3 de junho de 2006

Como pode?
De repente o que é poesia, se apaga
A pintura esmaece,
A música cala, o belo expira.
O essencial sai de foco,
E aquilo que sempre me fez respirar,
Ver, ouvir, falar, perde-se no ar…
Apenas uma certeza, lutando por sobreviver, permanece…
Enquanto houver vida poderei subir mais alto, correr mais quilômetros,
Atravessar rios, florestas até…
Quem sabe reencontrar a poesia clara,
A pintura nítida, a beleza rara, a música imortal…
Até perceber que o essencial nunca esteve tão dentro,
Tão forte, tão real, tão visível…

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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